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Contratar um grande nome do sertanejo para uma festa, festival ou evento corporativo exige não apenas estrutura, mas também um investimento milionário. Os cachês dos principais artistas do gênero seguem em alta e refletem não apenas a popularidade de cada nome, mas também o impacto que essas apresentações geram em público, mídia e retorno financeiro para os contratantes.
Segundo dados mais recentes do mercado de shows, Gusttavo Lima segue liderando a lista dos sertanejos mais bem pagos do Brasil. O “Embaixador” cobra, em média, R$ 800 mil a R$ 1,2 milhão por apresentação. Já Jorge & Mateus, dupla consagrada há mais de uma década, costuma receber entre R$ 500 mil e R$ 700 mil.
Outro destaque é a cantora Simone Mendes, que em carreira solo após o fim da dupla com Simaria, tem surpreendido pelo crescimento rápido e agenda lotada — seu cachê já ultrapassa os R$ 400 mil. Ana Castela, fenômeno do agro e uma das vozes mais ouvidas nas plataformas de streaming, também viu seu valor disparar: hoje, para contratá-la, é preciso desembolsar cerca de R$ 300 mil a R$ 500 mil.
A dupla Zé Neto & Cristiano, conhecida pelos hits românticos e animados, figura entre os mais procurados e cobra cerca de R$ 500 mil. Já Luan Santana, mesmo apostando em novos formatos e shows mais intimistas, segue com cachê próximo dos R$ 600 mil, principalmente em grandes eventos.
Com o crescimento de festivais sertanejos e a retomada dos eventos após a pandemia, o mercado continua aquecido. O alto valor dos cachês não tem espantado os contratantes — pelo contrário, muitos apostam nesses nomes como garantia de casa cheia e visibilidade nas redes sociais.
Além dos cachês em si, os contratos geralmente incluem exigências técnicas, transporte, hospedagem e outras especificações logísticas que podem elevar ainda mais o custo total de uma contratação.
No final das contas, ter uma estrela do sertanejo no palco é caro, mas para muitos produtores, fãs e patrocinadores, o investimento vale cada centavo.