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Um dos episódios mais marcantes da carreira de Henrique e Juliano aconteceu em 2017, quando a dupla sofreu um grave susto a caminho de um show no interior de São Paulo. O carro em que estavam colidiu com outro veículo na região de Jundiaí, em uma rodovia estadual bastante movimentada. Apesar da gravidade do acidente e do carro completamente destruído, os cantores sofreram apenas escoriações leves.
“Foi um susto muito grande, mas estamos bem, graças a Deus”, disse Henrique à época. A imagem do acidente viralizou nas redes sociais, gerando forte preocupação entre os fãs e levantando discussões sobre o ritmo intenso de trabalho que os artistas sertanejos enfrentam.
Poucas horas após o ocorrido, Henrique e Juliano usaram as redes sociais para tranquilizar o público. Em um vídeo, Juliano afirmou: “Estamos vivos por milagre”. A publicação gerou comoção e muitos comentários de fãs pedindo que a dupla desacelerasse. “Pelo amor de Deus, vocês são seres humanos. A vida vem primeiro”, escreveu uma seguidora. A cobrança por mudanças na logística das viagens ganhou força entre os admiradores e também dentro do meio artístico.
Após o acidente, Henrique e Juliano adotaram uma nova estratégia para lidar com a agenda apertada: passaram a fazer as chamadas “dobradinhas”, com dois shows no mesmo dia em cidades próximas. A medida teve como objetivo reduzir o tempo nas estradas e preservar a saúde física e emocional da equipe.
O episódio provocou uma reflexão mais ampla no cenário sertanejo. Zé Neto, da dupla com Cristiano, foi um dos artistas que se manifestaram sobre o caso. “Precisamos repensar nossas agendas. Não somos máquinas”, declarou. A fala repercutiu e inspirou outros músicos a reverem seus compromissos, priorizando segurança e bem-estar.
O caso de Henrique e Juliano virou um marco e alerta sobre os riscos envolvidos na rotina exaustiva de artistas em turnês constantes. Mais do que um acidente, o episódio se tornou símbolo da necessidade de mudanças no setor, reforçando a importância de planejamento, cuidado com a logística e, acima de tudo, respeito aos limites humanos.